05/8 – Dia Nacional da Farmácia


 

Um dos grandes desafios da humanidade sempre foi controlar, reduzir os efeitos ou eliminar o sofrimento causado pelas enfermidades. A história da Farmácia se confunde com a da própria humanidade, já que a busca de remédios para combater as doenças é constante.

 

A ciência da Farmácia tem como objetivo desenvolver e produzir medicamentos, utilizando como matéria prima plantas, animais e minerais.

No século I d.C., em Roma, viveu Claudio Galeno, considerado o “Pai da Farmácia” e precursor da alopatia. Desenvolveu misturas de ervas que combatiam as doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente aos sinais e sintomas. Atualmente, o termo Farmácia Galênica é utilizado como sinônimo de Manipulação Farmacêutica.

Na antiguidade, não havia distinção entre médico e farmacêutico, cabendo a um mesmo profissional diagnosticar doenças e preparar os medicamentos necessários.

As atividades relacionadas à farmácia eram exercidas nas chamadas boticas ou apotecas – e os remédios, feitos à mão. Era função do boticário conhecer e curar as doenças, mas ele deveria cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos apropriados para a preparação e o armazenamento dos medicamentos.

No século 18, a profissão farmacêutica se separou da medicina e foi proibido ser médico e proprietário de botica. Em 1813, foi publicado o primeiro tratado de toxicologia, dando origem à moderna farmacologia.

As antigas boticas se transformaram em dois novos tipos de estabelecimento: a farmácia e o laboratório industrial farmacêutico. A partir de 1950, a sociedade passou a dispor dos serviços das farmácias e da qualificação do farmacêutico. Em meados de 1961 foi criado o Conselho Federal de Farmácia (CFF), com a função inscrever os profissionais, registrar as empresas, fiscalizar o exercício das atividades farmacêuticas e zelar pela integridade profissional.

Diferença entre Farmácia e Drogaria

A farmácia é o estabelecimento responsável por manipular e formular medicamentos e para isso, é necessário ter um laboratório para tal função, mas ela também pode vender os medicamentos. Já a drogaria é o local onde somente se comercializam medicamentos, em embalagens originais, já preparados e manipulados e, portanto, sem a necessidade de um laboratório.

De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 572/2013, as especialidades farmacêuticas são agrupadas em 10 linhas de atuação: alimentos; análises clínico-laboratoriais; educação; farmácia; farmácia hospitalar e clínica; farmácia industrial; gestão; práticas integrativas e complementares; saúde pública e toxicologia.

 

A saúde de uma população não depende apenas dos serviços de saúde e do uso dos medicamentos, sendo, porém, inegável sua contribuição e importância.

Como uma ação de saúde pública e parte integrante do sistema de saúde, a Assistência Farmacêutica é determinante para a resolubilidade da atenção e dos serviços em saúde.

De acordo com Política Nacional de Medicamentos, instituída pela Portaria MS nº 3916/1998, assistência farmacêutica é definida como: “um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade.

Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos. ”

 

Fontes:

Conselho Federal de Farmácia. A assistência farmacêutica no SUS
Conselho Regional de Farmácia do Ceará
Prefeitura Municipal de Contagem (MG)
Profissões da Saúde: Farmácia – BVSMS

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