Conselho Nacional de Saúde lança campanha de combate à desinformação
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) lançou, nesta terça (27/06), a campanha Saúde sem Boato. A ideia é aumentar o volume e o alcance de informações precisas e confiáveis para a população e combater a desinformação e suas graves consequências na vida das pessoas. Entre as ações da campanha está a criação de um repositório no site Susconecta, que reunirá informações checadas e desmentidas pelas agências de checagem e instituições científicas.
Na plataforma também estão disponíveis orientações, com linguagem simples e pedagógica, para identificar verdades e boatos que circulam através de mensagens em grupos e nas redes sociais digitais, além de explicar o que é desinformação e a diferença com as Fake News. O site vai reunir conteúdos desmentidos sobre vacinas, políticas públicas de saúde, Covid-19, formas de precaução e controle de doenças, e um espaço com dicas sobre como denunciar conteúdo falso nas principais plataformas de redes sociais digitais e o caminho para que seja retirado de circulação.
A Saúde sem Boato também conta com cartilha explicativa para informações mais específicas na identificação do que é verdadeiro ou falso, que serão distribuídas na 17ª Conferência Nacional de Saúde e demais espaços do Controle Social. A cartilha também será disponibilizada em formato digital no Susconecta, plataforma do CNS reativada recentemente para divulgar informações das etapas da 17ª CNS e dar vazão à riqueza e diversidade de material produzido com foco na participação da sociedade na saúde.
Em artigo publicado na Nature, pesquisadores mostram que a crise da desinformação é tão grave que não atinge apenas as notícias ou boatos, mas a própria ciência, com a disseminação de sites duvidosos que publicam artigos e trabalhos acadêmicos sem o devido processo de análise. “Por isso a importância e urgência de mais ações coletivas como essas, para que a população compreenda que repassar um conteúdo sem checar se é boato tem consequências graves, e pode levar inclusive à morte”, afirma Cris Cirino, pesquisadora em desinformação.
Saiba mais no Susconecta
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